Resumos dos bolsistas de Iniciação à Docência
Biblioteca
escolar: Que possibilidades pedagógicas podem ser feitas a partir do acervo de
arte. Jéssica da Rosa Pinheiro; Carmen Lúcia Capra
Palavras-chave: biblioteca escolar, acervo de arte, possibilidades pedagógicas.
O presente trabalho apresenta as intenções
iniciais de uma pesquisa a ser realizada na Biblioteca Monteiro Lobato na
Escola Municipal de Ensino Fundamentar Dr. Walter Belian. Trata-se de uma
produção vinculada ao Subprojeto de Artes Visuais do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul que
tem nesta escola o lugar de desenvolvimento das atividades de iniciação à
Docência. A pesquisa surge da exploração do acervo da biblioteca, a princípio
para conhecê-la e a partir disso pensar em possibilidades de atividades
pedagógicas. A partir disso surgiu uma hipótese inicial de não existirem livros
de arte naquele acervo e, disto, que possibilidades de ação educativa em artes
visuais pode ter uma biblioteca sem livros de arte sobre o assunto. No decorrer
das primeiras semanas de contato direto com o espaço da biblioteca realizou-se
a busca por livros dessa natureza. Contrariamente à hipótese inicial, pode-se
observar que a biblioteca escolar possuí livros de arte em seu acervo, mas
conta com poucos exemplares de livros artísticos. No acervo pode-se encontrar
livros para propostas pedagógicas em arte, livros de arte para crianças, fichas
e livros específicos de diversos artistas,
livros de fragmentos da história da arte, livros para arte-educadores,
material pedagógico da Bienal do Mercosul, e diversas revistas destinadas ao
campo da arte, sendo boa parte destes desatualizados e sem uso. A pesquisa
prossegue, procurando perceber o motivo da não utilização, será realizada uma
pesquisa de campo e entrevista com professores e alunos da escola para levantar
mais dados sobre o acervo de arte existente na biblioteca e a partir dos dados
levantados pretende-se expor os resultados em uma mostra do acervo de arte
encontrado para a comunidade escolar.
Palavras-chave: poéticas do vento, iniciação à docência, artes visuais na escola.
Esse trabalho pretende apresentar o processo de criação de uma proposta pedagógica desenvolvida como bolsista do PIBID-Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da UERGS-Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, no Subprojeto de Artes Visuais. A escolha do tema parte de algo instigante, na verdade uma força: o vento. Como algo não visível e não palpável, mas que se faz presente
O método empregado
para isso iniciou com a exploração do tema. Troca de ideias com os demais
bolsistas do PIBID-Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência e
com a Coordenadora, levantamento de vídeos com o vento artistas que abordam o
vento como tema ou poética. Foram feitas pesquisas na internet, o principal
recurso empregado, e posteriormente uma seleção de imagens para serem usadas na
sala de aula como disparadores. Procurou-se formar uma seleção obras que possam
ser inspiradoras e servir como base para, a partir da força física e poética do
vento, gerar novos conhecimentos.
Enfrentando o problema de abordar o
vento através das artes visuais, a criação da proposta levou a uma pesquisa de
meios que permitam produzir imagens com e a partir do vento. A partir disso,
neste momento está sendo elaborada a metodologia do trabalho dos alunos, o que
tende a privilegiar trabalhos em grupo com as turmas do 6° ao 9° ano da Escola Municipal
do Ensino Fundamental Walter Bellian, localizada em Montenegro-RS.
O principal ponto a
ressaltar é o desafio trazido pela escolha do tema. Por se tratar de algo não
diretamente visível, mas diretamente sensível. Como promover conhecimentos a
partir do diálogo entre uma força visível e sensível, o vento, e as artes
visuais? A atividade empreendida (tanto de criar uma proposta pedagógica,
quanto escrever sobre o processo desta criação), vem possibilitando uma grande
movimentação intelectual, de pesquisa, estudo e experimentação de modos de
conhecer que enriquecem a formação acadêmica.
Escolas Vivas: um estudo sobre docência, escola e suas possibilidades. Fernanda Fernandes Freitas Almeida Maia; Carmen Lúcia Capra
Palavras chave: Iniciação à Docência. Escolas Vivas. Escolas Tradicionais. Possibilidades.
O presente resumo pretende falar sobre escolas não tradicionais a partir da experiência de bolsista do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência/Pibid – Artes Visuais, que acontece na Unidade de Montenegro, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul/Uergs. O texto pretende nobilitar à docência, enriquecer os futuros professores, os já professores, os alunos, enfim, a escola em toda a sua esfera, apresentando algumas políticas pedagógicas não convencionais, mostrando novas possibilidades e criticando alguns modos instituídos na escola tradicional. O estudo até o estágio atual foi elaborado a partir de uma palestra feita pela professora Karine Storck, mestranda em educação (PPG-EDU UFRGS) sobre "escolas vivas”, também foram usados estudos da disciplina de Metodologia da Educação 1, documentários e conhecimentos derivados dessas experiências citadas. O texto tem como objetivo amparar os docentes em sua construção profissional, apresentando novas perspectivas e construindo novas opções para as ações no campo da educação, que possivelmente podem resultar em posicionamentos mais autônomos dos alunos. Essa movimentação além de importante, é necessária, afinal, a escola trata-se de um ambiente cheio de vida e fluxo onde estamos todos em constante construção.
Criação de Propostas Pedagógicas em Arte. Fabiana Machado; Carmen Lucia Capra
Palavras-chave: Proposta Pedagógica, Vivência Escolar, Experiência, Arte
A
realização deste trabalho
desenvolve-se
a
partir da
vivência escolar oferecida pelo Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, em
parceria com a Escola Dr. Walter Belian, localizada no município de
Montenegro.
Em
parceria com a professora regente, surgiu
a possibilidade de criar intervenções pedagógicas sobre artes
visuais
para uma turma de terceiro ano do ensino fundamental.
O objetivo é compartilhar a
experiência de
desenvolvimento de um projeto que possa estimular a participação
dos alunos, expandindo
seus conhecimentos estéticos e
desenvolvendo o pensamento artístico, a fim de que compreendam
alguns
aspectos que dão
sentido à arte,
usando
de sua própria sensibilidade, percepção e imaginação. Além
disso, configura-se desafiante criar
um planejamento que
também siga
a
proposta pedagógica da escola, em diálogo com o propósito da
professora regente e ao mesmo tempo atendendo
aos pressupostos do ensino de arte passando
pela orientação da Coordenadora de Subprojeto.
Assim,
o planejamento é apresentado de forma a evidenciar a escolha dos
caminhos metodológicos, a definição dos objetivos, a criação das
atividades e a escolha dos materiais de apoio. Foi necessário
definir também quais as atividades e propostas seriam mais adequadas
para a
turma
em questão.
Ao
compartilhar as
experiências
de criação e aplicação
do projeto em sala de aula e vivenciando a realidade da escola, dos
alunos e dos diversos desafios que
se apresentam,
consideramos
que está se esboçando, pelo PIBID,
o dia a dia futuro
como
professora de Arte.
As classes escolares: uma forma de pensar a docência. Marivone Soares; Carmen Lúcia Capra
Palavras-chave:
Humberto Junca, ambiente escolar, iniciação à docência.
Com este trabalho pretendemos compartilhar a experiência como Bolsista de Iniciação à Docência no Subprojeto de Artes Visuais do PIBID-UERGS que ocorre na escola Dr. Walter Belian na cidade de Montenegro. Entretanto, isso será feito através da relação entre tal experiência com o trabalho fotográfico do artista colombiano Humberto Junca, que já expôs no continente Americano e Europa. Além disso, é professor em duas universidades e participa do conselho editorial de duas publicações de revista. Partiremos da série de fotografias intitulada “Classe de Dibujo” que em português significa desenho na classe, realizada no ano de 2014, que trata sobre mesas escolares. Assim, é possível realizar uma conexão, da vivência na escola com as linhas nas obras de Humberto Junca, pois trata-se de uma interação com o vai e vem dos alunos no ambiente alegre e de grande intensidade energética que eles proporcionam a cada dia. É neste ambiente que nos encontramos, sentindo que a vida pulsa e vibra. Mesmo que as crianças precisem de uma certa disciplina, fruto da agitação natural delas, esta será aplicada através do amor em condição de mestre. Esta palavra soa um tanto assustadora, em alguns momentos, porque vemos a responsabilidade de sermos educadores.
Da Rua à Escola: os movimentos da rua como um modo de iniciação à docência. Edicléi Schmidt; Maxsoel Fuhr de Oliveira; Carmen Lúcia Capra.
Palavras chave: Iniciação à Docência. Arte na Escola. Arte e Cultura Urbana.
Pelo
presente trabalho será apresentada a experiência produzida pela criação do
projeto intitulado “Da Rua à Escola” que será realizado na Escola Municipal de
Ensino Fundamental Dr. Walter Belian, vinculada ao Subprojeto de Artes Visuais
do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID, da Universidade Estadual do
Rio Grande do Sul/UERGS em Montenegro-RS. A arte e a cultura urbana foram
escolhidas como tema visando aproximar as manifestações desse tipo, existentes
nas ruas das cidades incluindo Montenegro, ao conhecimento escolar. Entrando na
escola, os alunos que se identificam com a cultura urbana podem potencializar
esse tema para seu estudo na instituição, mas não só isto: pretende-se utilizar
a própria arte e cultura urbana como conhecimento em si. Um dos fundamentos do
projeto são o Parkour (pulo, em português) e a visualidade da arte urbana,
através do. Grafite. O projeto tem como objetivo oportunizar e explorar estes
movimentos crescentes na vida urbana entendendo-os como uma forma de criar elos
entre alunos, escola e rua. A metodologia empregada abrange o conhecimento e a
exploração de técnicas do Parkour e do Grafite, através do tema “as coisas do
lugar onde a gente vive”. O projeto, em fase de construção, utilizará como
referências imagens e vídeos de trabalhos artísticos da arte e cultura urbana,
bem como o cotidiano e as experiências dos alunos das turmas de 8º e 9º anos.
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